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A origem da diversidade cultural da humanidade



A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE 
Lição 10 - 6 de Dezembro 2015
Texto Áureo: Gênesis 11.6
Leitura Bíblica em Classe: Gênesis 11.1-9 

FATOS QUE LEVARAM O HOMEM À DIVERSIDADE CULTURAL

Introdução: O monolinguismo esteve presente em todo o período antidiluviano e continuou após esse período que se encerrou com a destruição ocasionada pelo dilúvio. Assim, Noé e sua família começaram a se multiplicar na terra sem qualquer alteração lingüística. Até então, não havia qualquer sinal de que o Senhor Deus iria alterar essa condição, porém o rumo fora do curso que esse povo começou a tomar fez com que Deus interviesse para conter uma rebelião planejada pelo homem contra Ele próprio. Fazendo uma conjectura a respeito dessa descendência noética quanto ao sentido do porque da sua frieza para com Deus podemos deduzir que eles guardavam um sentimento de revolta pelo meio a qual Ele usou para extinguir todos os seus antepassados ligados a seus laços familiares. As noras de Noé como também a sua mulher tinham parentes e amizades no período antediluviano e na ocasião do dilúvio houve uma correria deles em direção a arca e certamente eles gritavam apavorados para que abrissem a janela a fim de entrarem na arca e não obtiveram êxito. Como sabemos Deus trancou a janela para a arca e isso nos mostra que se assim não fosse feito o pessoal da arca certamente abririam a janela para que entrassem. Assim as noras de Noé passaram essas informações sobre o que aconteceu no dilúvio, quando todos foram exterminados pelo juízo divino. Esse ressentimento em relação a Deus se disseminou ao ponto deles desobedecerem a ordem de espalhamento e temendo outro juízo planejaram a construção de uma cidade impermeabilizada a base de tijolos e betume, como também o erguimento de uma torre de grande proporções e extremamente alta. É óbvio que essas precauções eram um desafio a Deus, pois entendiam eles que se Deus viesse a provocar outro dilúvio à cidade impermeabilizada resistiria às águas e a torre tão alta seria um lugar para se refugiarem e ficarem a salvos da inundação. Não se pode esquecer que por trás de tudo havia o trabalho de Satanás incitando e nutrindo essa revolta do povo em relação a Deus. 
1 - TODOS FALANDO UMA MESMA LÍNGUA SERIA BOM, SE SEGUISSEM O PROPÓSITO DIVINO - Gênesis 11.1 E ERA toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
Não há informações sobre outras línguas antes do dilúvio, isto porque a bíblia diz que todos falavam uma mesma língua. Esse monolinguísmo na realidade era algo muito bom, pois permitia que todos se entendessem o que contribuiria para uma maior afinidade de um para com os outros.  
2 - O PLANO DIVINO ERA QUE SE ESPALHASSEM PELA TERRA, MAS ELES DESOBEDECERAM - Gênesis 11.2 E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
Em lugar de atender as ordens divinas no sentido do espalhamento para ampliar as suas fronteiras, numa obediência ordeira e sob a proteção e bênçãos divinas, eles planejaram fortificar-se, e, decididos a afrontar o Senhor colocaram-se em posição de defesa e cautela, para se safarem de um possível juízo divino.
3 - ELES PLANEJARAM FAZER AS CONSTRUÇÕES IMPERMEÁVEIS A PROVA DE ENCHENTES - Gênesis 11.3 E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal.
Uma mesma língua facilitava um entendimento mútuo, o que os tornava mais ousados e resolutos na sua empreitada. Mesmo com a escassez do material pretendido eles não abririam mão dos seus projetos e sendo um povo de grande habilidade e inteligência usaram outro material para a sua empreitada, fazendo tijolos e usando como argamassa o betume. O uso do betume junto com o tijolo daria a impermeabilização pretendida. 
4 - NEGANDO SE ESPALHAR E TEMENDO OUTRO JUÍZO EDIFICAM UMA TORRE PARA REFÚGIO - Gênesis 11.4 E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Nessa construção ousada existia um sentimento de afronta ao próprio Deus. A desobediência quanto ao espalhamento representava uma rebelião explícita contra a ordem de Deus. Esse projeto odioso foi uma declaração arrogante de guerra contra Deus, pois a sua determinação era que se espalhassem e repovoassem a terra. Agora unidos numa só cidade, entendiam que eram inexpugnáveis, pois poderia escapar de qualquer dilúvio, caso Deus não cumprisse a promessa feita a Noé. Foi um ato de obstinação e loucura, e um desrespeito a Deus de duvidarem da sua palavra.
5 - OS OLHOS DO SENHOR ESTÃO EM TODO LUGAR CONTEMPLANDO OS BONS E OS MAUS -Gênesis 11.5 Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
Deus zela pelas suas criaturas, como também dá a liberdade plena de viver, mas também está atento a tudo que o homem faz. A expressão Deus desceu para ver os seus feitos, não significa que Ele estava alheio a isso. Deus desceu para intervir naquela empreitada ousada do homem, para evitar qualquer ato de maior loucura, que, porventura, os homens desejassem fazer.
6 - DEUS CONHECE AS INTENÇÕES DO HOMEM E AGE QUANDO ELAS LHE SÃO CONTRÁRIAS - Gênesis 11.6 E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Todos falando uma mesma língua e unidos num grande projeto que tinha a pretensão de desafiar a Deus, até aonde eles poderiam chegar se não houvesse uma intervenção divina para acabar com aquela loucura. O que seria da humanidade se os seus projetos ambiciosos e desafiadores não caíssem por terra. Essas uniões desses homens incrédulos e rebeldes abalaram o próprio céu incomodando a Deus. Deus foi incomodado e por isso desceu para fazer cumprir os seus propósitos e por um termo naquela loucura.
7 - SE OS HOMENS SE MOTIVAM A INSISTIR EM PECAR, MOTIVAM DEUS A IMPOR JUÍZOS -Gênesis 11.7 Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
Ainda não dispondo de recursos quiseram constituir-se dominadores absolutos e declarar guerra contra o próprio céu. Como não seria nos dias de hoje se Deus não interviesse para evitar esse grande mal. A confusão das línguas foi uma providência de Deus para obrigá-los a dar continuidade nos seus planos de povoamento da terra. Quando Deus estabeleceu a confusão das línguas eles foram obrigados a formarem grupos com os da mesma língua o que provocou a dispersão ordenada por Deus. Essa foi a ação divina para que eles perdessem aquela unidade monolinguística.
8 - DEUS TEM VÁRIOS MEIOS PARA IMPEDIR E FRUSTRAR PROJETOS CONTRÁRIOS A ELE -Gênesis 11.8 Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.
Os conselhos dos homens que contrariam a vontade de Deus, não prevalecerão por muito tempo. Deus os fez saber qual a palavra susterá; a sua palavra ou a do homem. Deus mostrou que estava muito acima da sua união e obstinação naquilo que os orgulhava. Deus exerceu um grande julgamento sobre estes construtores, pois privados do seu monolinguísmo foram incapazes de manter aquela única língua que os ajudava a se fortalecer e os manter unidos.
9 - DEUS PODERIA DESTRUIR A TORRE E SEUS CONSTRUTORES, MAS FOI MISERICORDIOSO -Gênesis 11.9 Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.
O que esse povo rebelde temia e procuraram evitar a todo custo que era o espalhamento, pela intervenção divina acabou acontecendo. Assim eles partiram em grupos, conforme as suas famílias e conforme as suas línguas, aos diversos lugares designados a eles. A dispersão que procuraram evitar, através de um ato de rebelião, acabou acontecendo. Ninguém pode unir pela força aquilo que Deus separa. Tiveram que deixar para trás as recordações da repreensão que receberam. Essa recordação seria do lugar chamado babel, que significa confusão.

Comentarista: Pastor Adilson Guilhermel