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A pecaminosidade humana e a sua restauração a Deus

A Pecaminosidade Humana e a sua Restauração a Deus
Lição 6 -
6 de Agosto de 2017
Texto Áureo:
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Rm 3.23)
Leitura Bíblica Classe:
Romanos 5.12-21 
Introdução: A questão da pecaminosidade logicamente se difere de uma para outra pessoa, tanto na sua natureza, como na sua extensividade, porém de modo algum existem diferenças entre pecados menores, ou pecados maiores. Todos devem se conscientizar de que são pecadores, e assim estão debaixo da ira divina e carecem da Sua glória. Isso por não merecerem a Sua aprovação pelo fato de não estarem reconciliados com Ele. Essa reconciliação só é possível através do arrependimento pessoal com a entrega da sua vida a Cristo. (A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Romanos 10:9). Confessar o Senhor é uma evidência da fé, e reconhecê-lo como Senhor é a manifestação da fé, como também a condição para a verdadeira conversão.
1- O pecado originou-se com Lúcifer, mas entrou no mundo por Adão.
Romanos 5.12 Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.

O pecado originou-se através de Lúcifer na sua rebelião contra Deus levando consigo a terça parte dos anjos. Estes por sua vez, também se contaminaram com o pecado do seu líder. Portanto o pecado não se originou em Adão, mas entrou no mundo através dele trazendo a morte como pena do pecado, quando caiu na tentação do Diabo. Assim Adão como homem em pecado, transmitiu a toda sua descendência essa natureza pecaminosa do primeiro homem. Em decorrência disso todos os homens já nascem condenados, porém é oferecida uma solução para o livramento da condenação, e essa solução tem um nome, que é Cristo. Atos 4.12, Pedro diz: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
2 – Com a entrada do pecado no mundo, através de Adão, ele se enraizou.
Romanos 5.13 Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei. Romanos 5.14 No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.

A partir de Adão o pecado se universalizou, mesmo com a ausência da promulgação da lei mosaica. Embora não houvesse a lei promulgada e formalizada, a morte reinou por causa do pecado de Adão, o qual estendeu para todos os homens, cuja condenação é a morte. A lei foi promulgada para revelar o pecado e assim entende-se que o pecado não era imputado, ou seja, lançado na conta do pecador e desse modo revela-se a justiça de Deus. Embora o pecado não fosse imputado antes da lei, o homem não ficava inescusável da sua condição pecaminosa, pois tinham plena consciência entre o bem e o mal. Quem se inclinava para o mal e vivia nessa condição, embora o pecado não lhe fosse imputado, isso não a livraria da condenação, porém haveria um atenuante no juízo final como disse Jesus: (E tu, Cafarnaum, que te ergues até ao céu, serás abatida até ao inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti. Mateus 11:23,24). Por não terem a lei, os de Sodoma que foi destruída pela corrupção, tinham menos violência à consciência, e, portanto tinham incorrido numa culpa de certa forma menor, pois estavam na ignorância. Esse juízo do qual falou o Senhor Jesus, é ainda algo para o futuro; um juízo não no sentido material, mas contra aqueles de tem consciência do pecado revelado na lei e a infringem não se dando conta do risco que correm. Resumindo podemos dizer que Adão foi o autor da morte para todos; e Cristo o autor da vida para todos.
3 - O pecado abundou enraizado, porém fez superabundar a graça divina
Romanos 5.15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.

Muitos morreram, significa quantos milhares morreram e continuam morrendo sem a salvação oferecida por Deus. Todos de alguma maneira têm a conscientização entre o bem e o mal, tendo o livre arbítrio para uma dessas duas opções. Quem escolhe o bem, se livra da morte eterna e quem escolhe o mal fica condenado a morte eterna. Com Cristo realizando a sua missão sacrifical aqui na terra, as coisas se aclararam mais para o pecador ficar inescusável caso não aceite a sua missão remidora e se conscientize que é um pecador e que precisa do Remidor, que é Cristo. Se não houver a obediência a Cristo que fez a graça de Deus abundar dando a vida a muitos, o destino do homem é a condenação no juízo final. É preciso entender que Cristo conquistou a chave da morte e do inferno tirando-a de satanás para dar ao homem a condição de buscar a salvação nele que deu a sua vida por nós. (O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. João 10:10).
4 – É pela graça divina que o homem se livra da condenação pela justificação
Romanos 5.16 E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.

A entrada do pecado no mundo veio por um só homem, como também devemos entender que foi um só pecado envolvido, pecado esse que resultou em condenação para todos os seus descendentes. Cristo, porém, realizando a sua obra de redenção, fez expiação não somente por esse único pecado, mas também por todos os pecados acumulados no homem procedidos dele. O seu sacrifício foi suficiente para a expiação, não somente do pecado original, como também por todos os pecados que o homem estava impregnado. Assim a condenação a qual estávamos sujeitos, foi substituída pela justificação através da graça divina. (Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:24).
5 – A justificação só ocorre na conversão a Cristo pela abundancia da graça
Romanos 5.17 Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.

Por causa da desobediência de Adão a morte passou a reinar e uma vez que o pecado estava reinando sobre a vida de todos os homens, a morte também reinava. Porém Jesus veio trazer esperança para uma humanidade desesperançada, pois através dele entramos em um novo reino, ou seja, o reino espiritual. Isto porque nos libertamos do reino da morte ao sermos justificados mediante a fé, e assim fomos declarados justos, para termos paz com Deus, algo que não tínhamos. Agora nos reinamos, ou seja, reinamos com Cristo para combatermos o pecado que antes nos dominava, o qual agora temos domínio sobre ele, para que ele não nos domine novamente. (Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Romanos 6:22).
6 – A abundância da graça divina nos proporcionou alcançar a justiça divina
Romanos 5.18 Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.

A graça reina em nós foi implantada pela justiça divina tirando-nos do estado de condenação que nos mantinha como mortos espirituais. O ato justo de um só, que é Cristo, que cumpriu totalmente a sua missão salvífica estendeu a salvação a todos os que creem no seu nome e o aceitam como seu único e suficiente Salvador. Sem esse ato de obediência, não pode haver vida ressurreta para o homem e nem poderia haver reino em vida, através da operação do Espírito Santo. O ato de justiça de Cristo foi concluído porque Ele foi obediente na sua perfeição até a morte, e morte de cruz, revertendo assim no homem, o processo pecaminoso iniciado na desobediência de Adão. Pela graça divina, Cristo dá oportunidade a todos sem acepção de pessoas, uma oportunidade para um novo início, para o homem ser redimido e possa reinar sobre a morte. (Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Gálatas 2:20).
7 – A justiça divina só foi possível pela obediência de Cristo por muitos
Romanos 5.19 Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.

A nossa ligação com Adão, da qual todos os que não têm Cristo estão ligados, nos tornou pecadores, porém algo maravilhoso aconteceu quando nos convertemos que foi a nossa união com Ele, a qual nos permite reinar em vida. A nossa justificação é o resultado de uma união viva com Cristo, para que vivamos outro tipo de vida, a qual é condicional vida justa de obediência a Deus. Quem não se ajusta a essas condicionais divinas, na realidade ainda está conservando a sua ligação com Adão e não com Cristo. (Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Coríntios 5:17).
8 – Os muitos que tem sido feitos justos é porque alcançaram a graça divina
Romanos 5.20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;

No princípio após a queda, Deus tratou com Adão e Eva pela graça, fazendo o mesmo com Noé, com os patriarcas, com Moisés pela lei e com a nação de Israel. A lei não foi promulgada para substituir a graça divina, mas para que houvesse uma conscientização do homem sobre a necessidade de receber essa graça. Assim entendemos que a lei foi de caráter temporário, mas a graça abrange toda a eternidade. À medida que o pecado abundava, a graça superabundava oferecendo ao homem a oportunidade de se libertar da escravidão do pecado que leva à morte eterna. O pecado reina em toda a criação, onde Adão vencido por satanás é o causador da sua implantação no mundo, mas a graça e a justiça reinam, pois tem Cristo como cabeça e quem se sujeitam a Ele, tem a oportunidade de reinar nesta vida. (Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, Tito 2:11).
9 – A graça divina triunfou sobre a morte para nos dar vida eterna em Cristo
Romanos 5.21 Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.

Adão foi tentado no paraíso com todos os benefícios que ali existiam, porém não resistiu a tentação de satanás e acabou perdendo a sua governança para ele. Em contraste a isso vemos que Cristo foi tentado no deserto por satanás, tanto na carne, como na alma e no espírito; porém ele resistiu a toda tentação que lhe foi imposta vencendo-o na cruz, ao dizer está consumado, tomando para si, a chave da morte e do inferno. O horror da morte implantada no mundo causada por Adão reina sobre todos os que não estão em Cristo e assim estão se precipitando para a sua consumação, quando enfrentarão o juízo divino e o castigo eterno. Satanás tenta de várias maneiras desviar os nossos passos rumo ao primeiro Adão, mas o Espírito se esforça em manter os nossos passos sempre em direção ao segundo Adão que é Cristo. (Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Filipenses 3:12).

Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel