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Ética Cristã e Direitos Humanos


Ética Cristã e Direitos Humanos
Lição 3 -15 de Abril de 2018
Texto Áureo: “O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do Egito.” (Êx 22.21)
Leitura Bíblica em Classe: Isaías 58.6-12

Introdução: Os direitos humanos conforme a organização das nações unidas foi estabelecida para proteger os indivíduos, ou grupos contra ações ou omissões dos governos que possam vir a atentar contra a dignidade humana. São vários os direitos humanos promulgados e, entre eles estão alguns mais relevantes, como o direito a vida, a integridade física, a dignidade e outros mais. A declaração universal de direitos humanos foi estabelecida em 1948. Embora existam leis que determinam esses direitos, eles funcionam mais na teoria, pois na prática fogem a realidade das quais foram ordenados, isso em vários países, como também de uma forma escandalosa, deformada e parcial explicitamente aqui no Brasil. Deus quando através de Moisés promulgou as leis cíveis, cerimoniais e morais, alinhou condições robustas acerca dos direitos humanos, tanto no sentido de justiça, como no sentido de juízo. E sempre que Israel infringia os direitos humanos estabelecidos na lei, eles sofriam as retaliações divinas, pois não era admitido esse tipo de desobediência. Os setenta anos de cativeiro babilônico envolveu o descumprimento por parte de Judá, dos direitos humanos por quebra dos preceitos divinos envolvendo principalmente o ano sabático, ou ano de descanso, quando a terra descansava por um ano, que eles deixaram de cumprir. A terra não poderia ser cultivada, mas se produzisse alguma coisa deveria ser dado aos pobres e estrangeiros. Também o ano do jubileu estava sendo descumprido, pois a terra confiscada por algum motivo justo deveria ser devolvida aos seus donos originais, e os escravos seriam postos em liberdade. Desse modo, por não respeitarem as leis, as quais envolviam os direitos humanos, Israel foi punido sendo levados para o cativeiro.
COMO DEVE SER PRATICADO OS DIREITOS HUMANOS PELO CRISTÃO.
1. Os direitos humanos não é só para si próprio, pois ele visa justiça social.
Isaías 58.6 Porventura não é este o jejum que escolhi que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?
A obediência a Deus está acima de qualquer sacrifício, pois não adianta jejuar e ir ao templo para adorar o Senhor, mas por mera formalidade, com uma adoração apenas de aparência e com o coração longe daquele que é digno de ser adorado. Todo sábado para os judeus era o dia de descanso conforme estabelecia a lei de Moisés. Nesse dia muitos deles procuravam alcançar as bênçãos de Deus com os seus jejuns fazendo isso por puro interesse pensando apenas em si próprio esquecendo-se de fazer o bem ao seu próximo. Lembrando que o jejum estabelecido pela lei cerimonial era realizado apenas uma vez por ano, no dia da Expiação, mas os judeus acrescentaram outras datas de jejum por conta própria. Na realidade Deus não ficaria indignado, se os judeus nesses jejuns que eles acrescentaram cuidassem de praticar coisas boas em favor do seu próximo deixando de pensar em si próprio. Jejum com propósito errado é sacrifício de tolo.
2. Os direitos humanos envolvem respeitar o dever de cuidar do necessitado.
Isaías 58.7 Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
Os governos seculares falhavam e continuam falhando na questão da observância dos direitos humanos, porém a igreja que está sob as leis dos governos nos países que vivem, não podem ignorar os direitos humanos ficando no formalismo, ritualismo e falsa espiritualidade. Tanto Israel do A.T. falhou nessa questão, como a igreja não pode estar falhando, pois o seu testemunho é extremamente importante para que o povo não crente passe a olhar e aceitar com bons olhos o evangelho de Jesus Cristo. Deus exortou Israel através do profeta Isaías quanto à responsabilidade pelas necessidades do pobre, do órfão, da viúva e das pessoas na sociedade que haviam sido destituídas de cuidados.
3. Os direitos humanos sendo com justiça tem a retaguarda da glória de Deus
Isaías 58.8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
A prática dos direitos humanos pela igreja, na ótica divina, está relacionada à propagação do evangelho para a salvação de almas. Para o cristão a prioridade maior é ganhar almas para o reino de Deus, pois essa é a melhor forma de servir ao próximo. O crente não pode ser individualista e pensar em si próprio, pois a muitas pessoas prisioneiras em várias situações monitoradas por Satanás que tem o direito humano da liberdade e só Jesus pode propiciar isso a todo e qualquer indivíduo. Todo cristão deve entender que a pregação do evangelho não é algo opcional de cada um, e sim uma ordem de Cristo, a qual não pode ser negligenciada, pois se assim for, não haverá uma retaguarda de Deus em sua vida ficando vulnerável a ação do maligno. Essa retaguarda divina é prometida somente para aqueles que estão semeando a preciosa semente do evangelho.
4. Os direitos humanos se praticados as orações são ouvidas e respondidas.
Isaías 58.9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente; Isaías 58.10 E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
Os direitos humanos não permitem que pessoas vivam debaixo de jugos impostos por outros e quem impõem esses jugos não terão as suas orações ouvidas por Deus e elas cairão por terra tornando-se sem efeito algum. O cristão precisa entender que se quiser agradar a Deus e alcançar as suas promessas deve necessariamente favorecer os seus semelhantes e necessitados; ou seja, fazer algum sacrifício em favor dos outros. Deus estabelece promessas para toda adoração sincera e devota a Ele, tais como: a escuridão e adversidades darão lugar à luz da Sua gloriosa presença em nossa caminhada renovando as nossas forças a cada manhã.
5. Os direitos humanos se praticados tem a garantia dos cuidados divinos.
Isaías 58.11 E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.
Entre os cuidados divinos estão condições físicas para continuarmos fazendo aquilo que é bom aos seus olhos, como também recebendo os seus benefícios e uma espiritualidade desenvolvida a cada dia. Enquanto estamos aqui nesse mundo precisamos de toda orientação divina, pois se andarmos sem a Sua direção, certamente erraremos o caminho. Quem é praticante do bem diante de Deus conta com a Sua sabedoria que é necessária para que sejamos conduzidos sempre o louvando pela sua graça e misericórdia. Por isso podemos afirmar que a alegria do Senhor é a nossa força.
6. Os direitos humanos envolve sair da religiosidade para a espiritualidade.
Isaías 58.12 E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar.
Quando saímos da religiosidade e abraçamos com fé a espiritualidade adquirimos a condição de sermos reparadores de brechas dotados de compaixão em qualquer lugar que andarmos ou convivermos sempre nos dispondo em promover liberdade aos cativos e oprimidos pelo inimigo. Precisamos sempre ser movidos pelo desejo de abençoar, pois isso tem retorno segundo a lei da semeadura, pois Deus diz que nos abençoará se também abençoarmos. Temos a promessa de que o Senhor honrará aqueles que o honram desde que o trabalho que lhe apresentarmos seja feito com diligência e por amor a Ele e para a Sua glória. Devemos servir ao Senhor com alegria, espontaneidade e humildade reconhecendo que Ele é que opera em nós, isso quando nos colocamos em suas mãos como instrumentos vivos para sermos usados conforme a sua vontade. Se praticarmos coisas boas sempre fazendo a obra com verdadeira piedade, que é o genuíno amor ao Senhor e ao nosso próximo, podemos sempre contar com o favor de Deus.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel