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José, fé em meio as injustiças

Lição 7 - 13 de Novembro de 2016
JOSÉ: FÉ EM MEIO ÀS INJUSTIÇAS
Texto Áureo: "E o SENHOR estava com José, e foi varão próspero [...]." (Gn 39.2)
Leitura Bíblica em Classe: Gênesis 37.1-11

Introdução: Quantos de nós já sofremos injustiças, assim como também já fomos de alguma forma injustos e isso é algo que ninguém pode negar. É terrível alguém inocente ser acusado de algo que não praticou como também é terrível cair sob o poder de indivíduos com essas características malignas que não são nada louváveis. O homem que vive dolosamente praticando injustiças é uma abominação diante de Deus. No caso do homem injusto que ainda não experimentou a regeneração existe um alento, isso porque, estes mesmo nessa condição são objetos do amor de Deus. Jesus disse que não veio chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento. O homem por si mesmo não é capaz de alterar a sua natureza pecaminosa e injusta, pois o único meio de ser alterada é através de Cristo. Porém aquele que já conheceu o amor de Deus através de Cristo e carrega o nome de cristão, não pode praticar ou continuar praticando qualquer tipo de injustiça contra o seu próximo, pois caso isso ocorra, já não será levado em conta o tempo da ignorância. As consequências é que mais cedo ou mais tarde colherá resultados amargos do seu procedimento.
1. UMA FAMÍLIA DIVIDIDA É UM ALVO MALIGNO PARA GERAR INJUSTIÇAS
Gênesis 37.1 - E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã. Gênesis 37.2 - Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai.
A família de José não era homogênea, pois Jacó teve filhos com outras mulheres e isso foi um fator determinante, para a ocorrência de discórdias, inveja e ciúme entre os meios irmãos. Por ser uma família dividida ocorria algo muito sério, que era a falta de união entre eles. Havia rivalidade entre as primeiras esposas de Jacó juntando a essa rivalidade as duas concubinas que ajudavam a aumentar a tensão entre as famílias. Eram quatro mães diferentes, doze filhos e um pai. Diante dessas circunstâncias os conflitos entre eles era algo difícil de ser controlado. José filho de Raquel, a esposa amada de Jacó era um jovem simples e humilde. Embora fosse o preferido do seu pai Jacó, ele trabalhava no pastoreio de ovelhas, submisso aos filhos de Bila e de Zilpa, concubinas de seu pai. Começou como servo, porém não imaginava os grandes planos que Deus tinha para a sua vida. Os filhos das concubinas a qual José servia faziam coisas perversas e José como um jovem íntegro não compactuava com o erro dos seus meio irmãos e relatava tudo ao seu pai. Quem vê irmãos praticando coisas erradas e fica calado, mesmo não participando do erro passa a ser conivente, se incluindo no mesmo erro.
2. É INCORRETO DAR PREFERÊNCIA A UM FILHO E IGNORAR OS OUTROS
Gênesis 37.3 - E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
Como José era o filho de Raquel, a esposa amada de Jacó, ele demonstrava uma atenção e um favoritismo pessoal a esse filho, o que começou a gerar rancores e ciúmes por parte dos seus meio irmãos filhos das outras mulheres. A questão de dar preferência a somente um dos seus filhos por parte de Jacó, não foi uma maneira correta de governar o seu lar, pois todos os demais eram seus filhos, embora com as outras mulheres. De qualquer forma os irmãos de José querendo ou não, José para Jacó era o primogênito, pois ele era filho de Raquel a sua esposa legítima, o qual lutou muito para desposá-la. A túnica tecida por Jacó a primeira vista tinha certo ar de realeza, pois se assemelhava as vestimentas usadas por governantes e, portanto não era apropriada para ser usada por um humilde pastor. Acontece que Jacó observava os demais filhos e entendia que nenhum deles reunia condições para o direito de primogenitura e através dessa vestimenta ele estava dizendo que escolhera José para ser o seu filho herdeiro.
3. O AMOR DE UM PAI COM OS FILHOS DEVE SER TOTALMENTE IGUALITÁRIO
Gênesis 37.4 - Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.
Evidentemente que esse procedimento de Jacó não foi bem aceito pelos demais irmãos de José e isso começou a gerar um sentimento de revolta entre eles. Assim movidos pelo ódio acabaram se unindo para articular algum plano contra o seu irmão. Todo sinal de favoritismo paterno só servia para aumentar mais ainda o ódio entre os irmãos contra José. Isso porque, movidos por sentimentos de inveja se sentiam menos amado pelo seu pai, sendo que esses irmãos tinham plena certeza de que realmente havia essa preferência. A discórdia começou a se intensificar, já não havendo diálogos pacíficos entre eles e José. A hostilidade era contínua e mais cedo ou mais tarde as coisas não iam terminar bem entre eles. Assim viviam esperando uma oportunidade para causar-lhe algum mal, coisa que viria realmente a acontecer.
4. DEVEMOS TER CUIDADO COM OS SONHOS E DISCERNIR SE É DE DEUS
Gênesis 37.5 - Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais. 6 - E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:
O ódio nutrido pelos irmãos de José aumentava a cada dia, não somente pela preferência tida por ele pelo seu pai Jacó, mas também pelos seus sonhos de superioridade sobre eles. Na realidade os sonhos de José, não eram comuns como praticamente todos os sonhos e sim sonhos proféticos vindos de Deus. José era um jovem de fortes características espirituais e totalmente devoto ao Senhor e, essa era a razão pela qual recebia revelações quando sonhava. Nessas revelações Deus comunicava os seus planos na vida de José e, em relação a sua família envolvendo os seus irmãos e os seus pais. É lógico que Satanás agia nos irmãos de José incitando-os contra ele com um ódio destrutivo. Esse ódio vinha pelo sentimento de inveja que ia aumentando a cada dia. Eles sofriam interiormente com o sucesso tanto presente, como futuro de José. O desejo deles era ver o seu irmão fracassar para se satisfazerem interiormente, porém não veriam isso acontecer, pois Deus era com José. Se Deus é por nós, quem será contra nós.
5. OS SONHOS DE DEUS DEVE SER CUIDADOSAMENTE INTERPRETADOS
Gênesis 37.7 - Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho.
Um dos sonhos de José envolvia questões agrícolas com os feixes dos seus irmãos se movimentavam como se tivessem adquirido vida e se curvavam diante do feixe de José. Os sonhos de José projetavam previsões futuras mostrando que ele um dia administraria a agricultura no Egito no período de fartura, como também administraria a distribuição do cereal no período de escassez de alimentos nas terras. José precisou ser muito ousado e corajoso para contar esse sonho, visto que era um sonho de fácil interpretação, principalmente pela ciumeira dos seus irmãos. No entanto José não poderia ficar calado diante de uma revelação que ele entendia ser de Deus. Tem coisas a qual Deus revela o que devemos guardar, mas tem coisas que devem ser contadas ou compartilhadas, doa a quem doer. Como os irmãos de José não eram espirituais, não conseguiram discernir a profundidade da mensagem revelada.
6. QUEM NÃO TEM ESPIRITUALIDADE NÃO ACEITA O QUE DEUS REVELA
Gênesis 37.8 - Então, lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras. 9 - E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
O sonho mostrava que os irmãos de José, assim como o seu próprio Pai e Mãe (que já havia morrido) um dia se curvariam diante dele, mas como não sabiam em que circunstância isso aconteceria acabaram se indignando mais ainda com o seu irmão e assim foram nutrindo em seus corações uma vingança contra ele. José tinha confiança e certeza de que o sonho veio de Deus e não teve qualquer restrição em relatá-lo na íntegra. Falando em sonhos é bom termos cautela quando pessoas não revestidas do poder de Deus que gostam de estar contando os seus sonhos como se fossem revelações divinas. O cuidado é necessário, pois tem os que contam sonhos vindos dele mesmo, como também sonhos influenciados por Satanás para iludir ou desviar alguém dos propósitos divinos.
7. OS PLANOS DE DEUS SEMPRE SEGUEM UM ROTEIRO INCOMPREENSÍVEL
Gênesis 37.10 - E, contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu, e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra? 11 - Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.
Jacó tinha experiências místicas com sonhos, mas diante do sonho de José ele repreendeu o filho, pois a revelação o mostrava e os onze filhos prostrados diante de José e, isso a princípio não foi bem aceito por ele. É compreensível que Jacó tivesse essa reação pelo fato de não ter tido o discernimento da sua importância e sequer imaginando que um dia ela se cumpriria quando foram para o Egito encontrando José como o governador naquela terra. Tudo que acontecia com José e sua família envolvia um grande plano de Deus para a formação homogênea da nação de Israel. As bênçãos prometidas a Abraão da sua posteridade ser uma grande nação, não se cumpriria na condição em que se encontravam a família de Jacó. Isto porque, era uma família dividida cheia de problemas e ocorrências e no lugar que viviam nunca se multiplicariam dentro dos planos divinos. Daí, a necessidade de ficar confinado na cidade de Gózem no Egito, lugar escolhido por Deus para que eles se multiplicassem. Para isso acontecer, Deus planejou enviar José para o Egito, mas não em circunstâncias normais. O próprio José não tinha ideia dos planos divinos, nem como os seus familiares um dia se curvariam diante dele. Deus nunca coloca alguém para exercer um ofício de grande responsabilidade sem antes passar por rigorosas provas a fim de adquirir experiência para tal ofício. Dentre essas experiências que José teve podemos identificar que: foi injustiçado, escravizado, tentado, humilhado, aprisionado, mas no final delas foi exaltado.

Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel