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A Bondade Que Confere Vida

Lição 8 - 19 de Fevereiro de 2017 
Texto Áureo: "Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna."(1Jo 3.15) 
Verdade Prática: A vida é um dom de Deus e ninguém tem o direito de tirá-la a não ser o próprio Deus. 
Leitura Bíblica em Classe: Mateus 5.20-26 

Introdução: A ausência de bondade na vida do homem, certamente permitirá o desenvolvimento em seu coração do ódio e inveja. Significa que uma pessoa dotado desses males na sua vida, o levará a fazer coisas contra alguém, se comportando como um filho do Diabo. Quem tem esses sentimentos instalados em sua vida está possuído por um espírito de malignidade, sem qualquer vestígio de uma vida convertida e espiritual. Isto porque, ele permanece nas trevas, estando totalmente influenciado e controlado pelo Diabo, o qual tem sido homicida desde o princípio. Quem nutre ódio em seu coração contra alguém e no seu íntimo deseja a morte de um irmão, mesmo não praticando, já se condena pelo ato, tanto faz se consumado ou pensado. Só a intenção de praticar algo dessa gravidade já o coloca na condição de réu de juízo. Como a nossa vida enfrenta uma batalha constante contra o inimigo, o qual procura de todas as formas preparar situações para nos envolver em conflitos precisamos mais do que nunca exercitar o fruto da bondade em nossos corações. Esse fruto bem exercitado será de fundamental importância para sabermos nos conduzir quando nos depararmos com esse tipo de situação. O ódio pode levar alguém a matar com arma física, como também matar apenas pelo uso de palavras. Pessoas que não tem um bom equilíbrio espiritual podem sentir em si as influências de alguém que a odeia, o que pode afetar a mente do odiado, como levar ao extremo do desespero, ou até mesmo o suicídio.
1 - ONDE A BONDADE QUE CONFERE A VIDA DEVE ESTAR PRESENTE?
a – Na nossa justiça que deve estar em plano elevado para sermos salvos
Mateus 5.20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. 
A particularidade da nossa justiça é praticarmos tudo aquilo que é justo e correto em relação a outras pessoas. Para que possamos estar enquadrados nessa condição exemplarmente como cristãos precisamos desenvolver o fruto da bondade em nossa convivência com o próximo. É fato que não estamos debaixo da lei e devemos ser gratos a Deus que nos livrou dela através da obra de Cristo na cruz, porém não vamos pensar que as exigências sobre nós são menores pelo fato de não estarmos debaixo da lei. Isto porque, nessa dispensação da graça, Cristo declara enfaticamente a exigência de uma justiça mais elevada do que a dos escribas e fariseus. Eles praticavam uma justiça exteriorizada, sem qualquer valor diante de Deus e nós não podemos ser assim, pois a nossa justiça deve ser interiorizada, a qual exige muito mais do que a lei mosaica. A justiça praticada por eles era condenável colocando-os como réus para o juízo final e quem segue esse exemplo de justiça dos escribas e fariseus seguirá pelo mesmo caminho da condenação. 
b – Na obediência a palavra para que busquemos a retidão exigida por Deus 
Mateus 5.21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. 
O sexto mandamento do decálogo "não matarás" em hipótese alguma foi anulado, muito pelo contrário, foi dada uma interpretação mais elevada do que se pode imaginar. Na Lei a condenação vinha pela morte física consumada, mas a nova aliança implica tanto a morte consumada fisicamente, como a intenção de matar instalada no coração irado. Se o irmão está irado contra outro irmão, este já tem o homicídio em seu coração e caso tivesse uma oportunidade poderia até consumar o crime. É preciso compreender que Deus esquadrinha todos os corações, e penetra todas as intenções do pensamento, portanto nada fica oculto, ou escondido aos olhos do Senhor. As leis de Deus que foram promulgadas na antiguidade, nunca ficam antiquadas nem obsoletas, pois essas leis morais continuam vigentes. Acontece que Jesus ensinou a interpretação mais compreensível a respeito de como elas devem ser cumpridas e obedecidas. Matar alguém dolosamente é proibido, matar a si mesmo é proibido, ajudar alguém a matar é proibido, desejar matar alguém é proibido. Todas estas situações levam a condenação eterna. 
c – No controle temperamental para não nutrirmos uma ira condenatória
Mateus 5.22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno. 
Nas palavras de Jesus se nos irarmos contra alguém ao ponto de desejarmos a sua desgraça, ou até mesmo a sua morte é algo muito sério que incorre no mesmo castigo imposto a um assassínio. Embora Jesus não imponha que a ira seja punida com a morte, Ele mostra com toda ênfase, o quão grave é este pecado. A presença constante da ira na vida de alguém revela explicitamente a sua falta de amor pelo próximo. A ira não contida gera violência, crueldade, perversidade e desejo intenso de ferir aqueles que nos afrontaram. Alguém nessa condição já está infringindo o mandamento "não matarás", pois quem se ira a esse ponto tem grande propensão a matar, caso tivesse oportunidade. Quando Caim matou seu irmão Abel, o sentimento que o levou a praticar tal ato foi à ira incontida. O texto mostra que podemos sofrer condenação por determinadas palavras ofensivas a alguém. Chamar alguém de raca (vil, desprezível) é condenável. Chamar alguém de louco se torna réu de juízo e a condenação é o fogo do inferno. (O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. Mateus 15:11). As palavras amargas são como flechas que podem matar ou ferir alguém espiritualmente.
d – Nos conflitos, pois Deus não aceita ofertas com coisas não resolvidas.
Mateus 5.23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 
No caso de injuria ou ofensa, seja isso algo real ou imaginário na percepção de alguém, essa questão precisa ser resolvida rapidamente. Se formos a parte ofendida e não fizermos caso disso principalmente por termos o fruto da bondade em nosso coração, não precisamos ir até o irmão exigirmos uma retratação da parte dele. Simplesmente com muita bondade em nosso coração podemos amorosamente conquistar esse irmão com palavras aconselhadoras. Agora, se por algum motivo ofendermos o irmão, então devemos nos consertar com ele e pedirmos perdão e resolvermos a questão. Caso isso não aconteça, a nossa comunhão com Deus fica prejudicada. 
e - Na reconciliação com o irmão, para o culto prestado não ser hipocrisia
Mateus 5.24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta. 
Em caso de litígios entre irmãos que precisam ser resolvidos, não pode haver protelação, pois estando nessa condição a salvação eterna está em extremo perigo. A morte física quase sempre ocorre de uma maneira súbita, assim como também a vinda de Cristo será súbita. Caso isso ocorra e os irmãos persistem estar em conflito certamente irão para o lugar de tormento, onde aguardarão a condenação eterna no juízo final. Isso mostra a importância de termos o fruto do Espírito em desenvolvimento em nossa vida, pois essas qualidades implantadas em nosso coração nos darão equilíbrio para superarmos todos os tipos de desavenças. 
f – Na conciliação entre devedor e credor evitando que a questão vá ao juiz
Mateus 5.25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. 
A conciliação para a resolução de situações conflitantes entre irmãos é condicional e não há alternativa. O risco é extremamente perigoso se não procurarmos uma conciliação sobre as questões em litígio. Se contrairmos dívidas financeiras com o irmão, ou ofensas graves a sua reputação, que são passíveis de processos na justiça, não podemos deixar que a situação se agrave ao ponto de sofrermos uma condenação. Nesse caso é preciso nos revestir de humildade para irmos ao irmão com uma satisfação e um acordo reparatório aos danos causados. Tudo isso deve ser feito rapidamente antes que ele procure recuperar os prejuízos sofridos através da lei, com o risco de sermos colocados numa prisão. Toda obstinação não pode ser persistida, pois a melhor maneira de um cristão testificar a sua fé é resolver as coisas de um modo pacífico, pois a pena da lei é cara.
g – Na solução de conflitos, pois indo ao juiz a penalidade será rigorosa. 
Mateus 5.26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.
Todo aquele que não cultiva o fruto da bondade em seu coração e encontra-se em situação de inimizade com o irmão encontra-se também em inimizade com Deus. É prudente estarmos sempre com as nossas diferenças resolvidas enquanto estamos no caminho, pois depois da morte, não haverá mais oportunidade de reconciliação e o destino nesse caso, é a condenação eterna. O grande e supremo Juiz do qual ninguém escapará é o Senhor Jesus Cristo, que julgará todos os pecadores impenitentes. Estarão nesse julgamento todos os crentes com situações de litígios não resolvidos, como também todos os pecadores que não o reconhecem como o único e suficiente Salvador. O inferno é a prisão onde estarão confinados todos aqueles que continuam em iniquidade no corpo de Cristo e todos os que estão em estado de inimizade contra Deus. A condenação final será eterna, pois nunca mais poderão consertar ou pagar os seus erros.

Esboço e Comentário elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel - Th.M