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Vivendo de Forma Moderada

Vivendo de Forma Moderada
Lição 11 - 12 de Março de 2017 
Texto Áureo: "Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espirito do que o que toma uma cidade."(Pv 16.32) 
Verdade Prática: A temperança ajuda o crente a ser moderado em todas as áreas e circunstâncias da vida. 
Leitura Bíblica em Classe: 1João 2.12-17 
Introdução: A temperança é uma virtude fundamental para refrear tudo aquilo que é nocivo ou prejudicial a nossa alma. A grande importância da temperança é que ela pode dominar a concupiscência da carne em todos os sentidos, para que o nosso aperfeiçoamento espiritual possa prosperar. Quem não tem essa virtude, a qual é um fruto do Espírito, certamente enfrentará grandes prejuízos quanto a evolução da sua vida espiritual. A temperança está ligada a longanimidade, como também a paciência, virtudes essas que atuam para que possamos desenvolver o autocontrole, pois a vitória sobre todo tipo de mal começa em nosso coração. Paulo disse: "quando estou fraco é que estou forte". Significa que o apóstolo com a temperança sabia controlar o seu equilíbrio emocional e racional diante de qualquer situação a qual tivesse que enfrentar. A temperança estando presente em nossa caminhada diária é essencial para que venhamos manter o autocontrole contra todas as adversidades que surgem contra nós. A temperança nos ajuda a controlar os pecados da língua e da violência, que podem trazer ruínas a nossa espiritualidade. O nosso "eu" precisa ser vencido a cada dia e, isso para os que conseguem vencer, é uma grande vitória.
1 – O QUE DEVEMOS SABER SOBRE A TEMPERANÇA PARA UMA VIDA MODERADA?

a) A temperança nos leva a crer no puro evangelho rejeitando o que é falso.
1João 2.12 Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados. 
João ao tratar os cristãos como filhinhos, não está se referindo a idade e sim colocando a todos dentro de um mesmo nível, como filhos de Deus. O termo usado pelo apóstolo aponta para qualquer nível de maturidade espiritual. O falso evangelho já se alastrava naqueles tempos e João procura exortá-los a não se deixar levar pela doutrina gnóstica que estava sendo introduzida no meio cristão contra o puro evangelho de Cristo. A preocupação do apóstolo era que os cristãos independentes da idade se deixassem levar pelos ensinos do falso evangelho, onde os mestres gnósticos procuravam introduzir no meio cristão doutrinas que sugeriam uma vida de possibilidades voltadas às depravações carnais, com argumentos de bastariam apenas preservar a alma e o espírito para estarem salvos. Em nossa conversão vencemos o maligno, com promessas de fiel lealdade a Cristo e depois disso haveríamos de reverter todo o ato salvífico que aconteceu em nossa vida inclinando-nos para as falsas doutrinas participando das concupiscências da carne, dos olhos e da soberba da vida? O nosso alvo exclusivo é fazer a vontade moral de Deus, pois se assim não for, o juízo eterno estará aguardando. Cristo nos redimiu perdoando os nossos pecados por inteiro, ou seja, corpo, alma e espírito e, essa tricotomia deve estar necessariamente em santificação. Significa que o cristão verdadeiro não ama mais esse mundo, pois renunciou a ele e deve resistir a qualquer inclinação as suas propostas por mais tentadora que seja.  
b) A temperança nos condiciona na responsabilidade de viver a palavra
1João 2.13 Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. 
Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. 
O apóstolo exorta os cristãos com mais experiência e vivencia na palavra para que cuidassem dos menos experientes a fim de os instruírem com os seus conhecimentos da escritura. Esses cristãos mais experientes dificilmente se deixariam seduzir pelos falsos mestres para tirá-los do caminho da verdade. Dessa forma entendemos que os falsos mestres encontrariam um campo mais favorável, se investissem nos cristãos menos experientes, daí, a importância do empenho dos mais velhos na fé trabalharem com os mais novos. Esses crentes menos experientes por ignorarem as armadilhas e sutilezas do inimigo são mais suscetíveis a caírem nelas. O crente que ainda não está firmado na palavra está sujeito a desejos carnais, como também não adquiriram o discernimento para evitar aquilo que lhe é prejudicial. São também vulneráveis às seduções dos ministros enganadores e suas doutrinas heréticas. Quando a sã doutrina é ensinada e compreendida, os que a recebem e praticam dificilmente serão persuadidos por qualquer vento de doutrina, pois são capazes de refutar o erro e guardar a verdade.
c) A temperança nos dá maturidade e nos leva a combater os falsos mestres
1João 2.14 Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
A maturidade espiritual é adquirida quando buscamos o conhecimento da palavra de Deus, pois se ela não habitar em nossas vidas, não teremos como superar o maligno. Se não tivermos forças para derrotar o maligno, também não teremos força para derrotar o mundo. A busca do conhecimento que é essencial para uma vida vitoriosa em nossa caminhada de fé exige muita determinação e desejo no aprofundamento nos mistérios das escrituras. O conhecimento nos deixa espiritualmente forte e qualificado no combate contra as forças malignas. As forças espirituais que vamos adquirindo devem ser empregadas em vencer o mundo e suas concupiscências. Temos que lutar com todas as forças para nunca cedermos ao mundo, pois se não for assim entraríamos em fraqueza espiritual com risco de pecar, os qual é a pior forma de servidão que pode acontecer na alma do crente. Quem se esforça em buscar o conhecimento das Escrituras e põe em prática em sua vida pode dizer que tem a posse da palavra. Isso independe da idade fisica do cristão, pois o conhecimento é o segredo para nos deixar fortes e isso notório quando demonstramos a nossa força espiritual. A oposição que devemos fazer ao maligno, como também vencê-lo a cada dia revela que temos a palavra de Deus, que é viva, dentro de nós. Assim, a posse da palavra é um segredo para sermos vitoriosos sobre o poder e engano do maligno.
e) A temperança faz resistir a desejos mundanos pelo amor do nosso Deus
1João 2.15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 
Está escrito que se constitui inimigo de Deus, aquele que quiser ser amigo do mundo e João exorta com muita ênfase a respeito dessa possível inclinação a qual os congregados poderiam se envolver. O amor que devotamos a Deus está vinculado à palavra, pois quem não obedece a sua palavra, o amor declarado a Ele, é falso ou fingido. Também é extensivo aos irmãos, pois quem diz que ama a Deus, mas não ama o seu irmão, é considerado um mentiroso. Quem se inclinou para o mundo, só tem uma alternativa, ou escolha a fazer para ser salvo: deixar de amar o mundo e desistir de todo interesse que o prende a esse mundo. Precisamos entender que o mundo é totalmente controlado pelo poder maligno, e quem se deixa absorver pelo sistema mundano volta a ser escravo do inimigo. Não existe possibilidade de um cristão amar o mundo e amar a Deus, porque não se pode amar o dois ao mesmo tempo, como também não existe meio termo nessa questão. Resumindo podemos afirmar com todas as letras, que alguém nessa situação, ou é de Deus, ou é do Diabo.
f) A temperança reprime todos os impulsos de agir como o filho pródigo
1João 2.16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 
No mundo podemos ser atraídos pelas concupiscências da carne, concupiscências dos olhos e a soberba da vida, as quais são tendências carnais, porém a lista de atratividades mundanas é bastante abrangente e não teríamos como enumera-las totalmente. As concupiscências, tanto da carne como dos olhos apontam para os (desejos) pecaminosos, já a soberba da vida, para um (comportamento) pecaminoso. Na questão das concupiscências envolvem pecados de origem interior e escondidos, já a soberba se revela no exterior da pessoa pelo seu comportamento. Todos esses males, não pertencem a Deus, mas sim ao Diabo, e quem os pratica está fazendo a vontade do senhor das trevas. Isso deve nos fazer entender porque a carne milita contra o espírito e o espírito milita contra a carne e crente que não vence esta luta, não pode herdar o reino de Deus. Devemos lembrar que somos filhos adotivos de Deus, sendo aperfeiçoados pelo Espírito Santo para sermos levados a Cristo, ou por morte, ou pelo arrebatamento. Quem não obedece a palavra e negligencia a esse aperfeiçoamento corre sério risco de perder a salvação eterna.
g) A temperança nos leva a atentar para coisas eternas e não as temporais
1João 2.17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
O interesse do cristão que vive a palavra se restringe as coisas que são do alto e não pelos prazeres e desejos do mundo. As coisas do mundo são passageiras e afetam a nossa espiritualidade ao ponto afundarmos nas trevas e, por conseguinte no pecado, o qual leva a perdição eterna. A palavra diz que a nossa vida é como um vapor que vai e desvanece, significando que ela é muito curta. Agora quem raciocina dentro de uma lógica espiritual sabe se conduzir com temor e tremor, pois segue fervorosamente numa esperança de viver para sempre com Cristo. A nossa vontade importa estar em perfeita harmonia na obediência a palavra e, em fazer a vontade de Deus, pois se não for assim se finda qualquer possibilidade de partir para as regiões celestiais. O crente pode se identificar como espiritual quando permanece distanciado de tudo que no mundo possa prejudicá-lo com salvo em Cristo. Somos estrangeiros e peregrinos sobre a terra e sendo assim não temos aqui uma cidade permanente, pois a nossa busca é pela celestial e eterna. Quão bom seria se todos os crentes vivessem objetivando a eternidade com Cristo e não as coisas terrenas e pecaminosas. Os prazeres de tudo que envolvem a carnalidade são passageiros e condenáveis, mas o cristão que leva uma vida consagrada ao Senhor se completa prazerosamente com a alegria do Espírito.

Esboço e Comentário elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel - Th.M